SEPSE: Reconhecimento precoce é fundamental
Uma das principais ideias por trás de datas relacionadas a doenças é divulgar suas causas, sintomas e tratamentos com o objetivo de salvar vidas. No dia 13 de setembro, é celebrado o Dia Mundial da Sepse, data criada pela Aliança Global para Sepse (Global Sepsis Alliance) para conscientização com relação a essa condição frequente e de alta mortalidade em todo o mundo. Estima-se que casos de sepse sejam responsáveis por aproximadamente 30.000.000 de mortes no mundo e 240.000 mortes por ano no Brasil. Por essa razão saber identificar, a doença, o mais breve possível é fundamental para possibilitar o tratamento adequado.
Reconhecimento precoce é fundamental! Em Timbó, os profissionais do Hospital e Maternidade Oase juntamente com todas as equipes de profissionais que trabalham em hospital e unidades de Saúde coordenados pela Associação da Redeh de Beneficência Cristã e pelo Rogai desenvolveram diversas ações durante a semana de 13 a 17 de setembro.
Com o slogan “Uma pergunta simples pode salvar muitas vidas! Pense: Pode ser sepse”. Neste ano a Campanha da Sepse tem como foco “Tempo é vida!”. Assim foi realizada uma semana de trabalho onde o foco foi a atualização e implantação do Protocolo Adaptado da Sepse.
A abertura da Campanha, no dia 13 de setembro, foi realizada pelos médicos, Fernanda Portelli e Renann Castro, que atuam na gerência médica das entidades envolvidas. Após, teve palestra com o médico infectologista do Hospital e Maternidade Oase, doutor José Amaral Elias que falou sobre “Fisiopatologia da sepse com exposição de caso clínico”.
No dia 14 de setembro o tema trabalhado foi “Manejo do choque séptico” pelo médico intensivista do Hospital e Maternidade Oase, doutor Gustavo Henz; no dia 15 de setembro o médico nefrologista do Hospital e Maternidade Oase, doutor Ian Robert Rehfeldt, falou sobre “Reposição volêmica no paciente com sepse” e; no dia 16 de setembro o tema trabalhado foi: “Terapia antimicrobiana empírica na sepse”, pelo médico infectologista, doutor José Amaral Elias. Para finalizar a semana da Sepse acontece hoje, dia 17 de setembro, uma conversa sobre “Intervenções de Enfermagem na Sepse” coordenada pelas enfermeiras: Daysi Wolf (coordenadora de Enfermagem do Hospital e Maternidade Oase); Keila Kindermann (auditora da Redeh) e Letícia Compassi (enfermeira da SCIRAS do Hospital e Maternidade Oase).
Durante a Semana também foi destacado algumas questões como: o que é sepse? De acordo com os profissionais médicos envolvido na campanha “Sepse é a presença de disfunção orgânica ameaçadora à vida em decorrência da resposta desregulada do organismo a uma infecção, seja ela causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoário. A sepse é a principal responsável por óbitos dentro dos hospitais. Em adultos, estima-se cerca de 670 mil casos por ano, dos quais 240 mil falecem. Ao contrário do que se pensa, sepse não é só um problema para pacientes internados em hospitais, pois grande parte dos casos são atendidos nos serviços de urgência e emergência”.
Durante as palestras foram levantadas e respondidas questões específicas como: Quais são os sinais de alerta para a sepse? Como tratar a sepse? Quais são os sintomas de alerta para a sepse? Como tratar a sepse? e como garantir tratamento efetivo e adequado aos pacientes com sepse?