“A necessidade de crermos na palavra de Deus para que possamos, no tempo e na vontade Dele, recebermos a nossa graça”. Com essa frase a pastora da Paróquia Evangélica de Confissão Luterana em Timbó, Comunidade Cristo Bom Pastor e coordenadora espiritual da Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas de Timbó (Oaset), Paula Naegele iniciou os dois momentos de medicação junto à Capela do Hospital e Maternidade Oase de Timbó, no dia 11 de outubro.

A pastora contou a história de Naamã que está no livro de 2 Reis 5:1-27; “Naamã foi comandante do exército de Ben-Hadade, rei da Síria. Foi curado de lepra quando mergulhou sete vezes no rio Jordão, em obediência à palavra do profeta Eliseu. Naamã era um grande general do exército da Síria, um homem de muito respeito, pois por ele o Senhor deu livramento aos sírios, um herói valoroso, porém leproso. A lepra era uma doença incurável e quem era infectado estava condenado à morte. A pessoa infectada deveria se afastar da cidade para não causar uma epidemia”.

A pastora relata que de acordo com a história:“certa vez saíram tropas da Síria, da terra de Israel, e levaram presa uma menina que ficou a serviço da mulher de Naamã. Essa menina falou à esposa de Naamã que se ele estivesse diante do profeta que estava em Samaria, seria restaurado de sua lepra. Quando Naamã soube, informou ao rei da Síria e ele prontamente enviou uma carta e vários presentes valiosos ao rei de Israel. A carta pedia para o rei de Israel curar a lepra de Naamã. Quando o rei leu a carta rasgou as suas vestes, e disse palavras de indignação. Quando Eliseu soube que o rei havia rasgado as vestes, pediu que lhe enviasse Naamã para que ele soubesse que havia profeta em Israel. Então, Naamã foi e parou em frente à porta da casa de Eliseu. O profeta não saiu de casa, mas enviou um mensageiro, que disse: “Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado”. Contudo, ele ficou indignado pois acreditava que o profeta Eliseu iria sair da sua casa, invocar o Deus de Israel e passar a mão sobre a enfermidade e ele seria curado imediatamente. Além disso, reclamou que os rios de sua terra eram melhores do que os de Israel”.

Segundo o livro de 2 Reis “apesar de sua indignação, seus servos o convenceram a obedecer o profeta. Ele desceu e mergulhou no rio Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus e foi curado, sua pele ficou como a pele de um menino. A cura de Naamã teve como propósito demonstrar que Deus era maior que as divindades da Síria”.

A pastora afirma que “a história de Naamã revela a providência de Deus, o seu poder e a sua graça redentora. Demonstra assim, que a graça de Deus e a salvação não se limitam a Israel, mas a todos, israelitas e não-israelitas. Deus quer que todos saibam que Ele é o verdadeiro Deus. Naamã obedeceu a ordem do profeta. Para receber o milagre foi necessário Naamã crer na palavra de Eliseu. Ele creu e teve sua saúde restaurada. É fundamental acreditar na palavra de Deus e dos seus profetas”.

Assim, destaca Paula “nós também estamos em constante construção de nossas vidas e devemos agradecer pelo que possamos receber de Deus, agradecer o nosso trabalho e também por sermos providência de Deus na vida dos pacientes que buscam pelos serviços que o Hospital e Maternidade Oase oferece. Por isso, queremos dar graças a todos aqueles que trabalham no Hospital, em todos os setores, e também lembramos e abençoamos os pacientes e seus familiares”.

A realização destes Momentos de Meditação, que acontecem uma vez por mês, vem ao encontro do trabalho da Oaset, do Conselho Diretor e da direção do Hospital que estimulam o uso da Capela, que fica aberta ininterruptamente para a oração pessoal de pacientes, seus familiares e de todos os profissionais e colaboradores do Hospital.

Neste mês, com a instalação da sonorização interna no Hospital e Maternidade Oase, através do empenho da Oaset, foi possível transmitir as palavras de fé e oração para todos os corredores da instituição de Saúde.

Para a direção, momentos como estes de medicação e louvor fazem parte do trabalho de humanização que o Grupo de Trabalho em Humanização (GTH) vem desenvolvendo dentro da unidade hospitalar. “A humanização do ambiente hospitalar é um dos pilares da instituição”.